Judicializar sua cobrança implica em recorrer à justiça para que o devedor pague o
valor devido a você. Embora eficiente, este pode ser um jeito demorado e custoso
para receber o dinheiro de volta. Portanto é aconselhável deixá-lo como última
opção.
Como credor é importante você traçar uma linha de estratégias que farão com que o
devedor se sinta motivado a quitar suas dívidas com a sua instituição. Devemos
destacar aqui que ninguém deve porque quer, e sim pode estar passando por um
momento difícil, portanto sua abordagem não deve ser com o objetivo de humilhar e
expor, uma vez que se utilizar este tipo de abordagem você pode responder
judicialmente por isso, resultando em detenção e multa.
Como iniciar o processo de cobrança?
Primeiro notifique o devedor, seja via e-mail, SMS ou carta, essa tentativa inicial
deve ser uma abordagem leve, quase como se fosse um lembrete, visto que o
endividado pode alegar que não sabia que estava com essa dívida em aberto.
O próximo passo é contratar empresas de cobrança que utilizam de abordagens
mais diretas, como ligações com o objetivo de renegociar a dívida. Uma vez que
essas estratégias não funcionem, optar por “sujar o nome” do indivíduo é uma
opção legal. Assim, você alerta outras instituições que este CPF não é um bom
pagador, evitando que o mesmo crie novas dívidas.
Cobrança extrajudicial
Antes de chegar no extremo da cobrança judicial, outra opção mais direta e eficiente
é a cobrança extrajudicial, conhecida também como cobrança administrativa, esta é
uma notificação registrada em cartório, desta forma o devedor não pode alegar o
desconhecimento da dívida, pressionando-o a resolver sua situação.
É uma forma mais efetiva de cobrança e menos burocrática, pois a partir deste
momento o devedor não tem mais escapatória, resta apenas negociar com o credor
e limpar o nome para que não prejudique futuras compras e aquisições.
No entanto, pode ser que mesmo diante desta abordagem alguém ainda não
cumpra com suas obrigações e a empresa tenha que apelar para a cobrança
judicial.
Porque evitar a cobrança judicial?
O primeiro fator a considerar aqui é o valor da dívida, se o valor da mesma não
cobre os custos judiciais, não faz sentido apelar para essa opção, pois acarretará
em perdas para a empresa, tanto de tempo quanto de dinheiro
A cobrança judicial deve ser a última opção, pois esta gera muitos desgastes e
custos adicionais com advogados e o processo em si. Portanto, se você é o credor
deve evitar ao máximo chegar neste nível. Opte sempre por estratégias amigáveis e
ofereça opções para que o devedor possa negociar e resolver a dívida de forma
simples e sem muita burocracia. Diminuir os obstáculos contribuirá para que os
níveis de adimplência aumentem em sua instituição.